segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sobre a mudança social.

Estamos vivendo um momento único no nosso país. Creio que a maioria das pessoas que não foram às ruas ou que não tiveram a oportunidade de apoiar o movimento, não fazem ideia da proporção que tomou e vai tomar. Principalmente no dia de hoje. 

Escrevo aqui pra dar todo o meu apoio de um jeito mais formal, de coração e com muita gana de justiça! Infelizmente, não posso estar participando de nenhum dos grandes manifestos por estar no interior de Mato Grosso. Mas garanto que aqui onde estou, já têm várias pessoas se organizando pra colaboração nacional. É incrível sentir que as pessoas finalmente acordaram pra vida, saíram das redes sociais, estão bem informadas e correndo atrás de seus direitos!

Assisti e li inúmeras reportagens desde a quinta-feira pela manhã e fiquei horrorizada com a atitude de depredadores da nossa moral e formação ética, sendo estudantes, trabalhadores, pais, filhos e principalmente, cidadãos. É incrível, também, saber que mesmo com tudo o que está acontecendo, a mídia te consome, meu povo! Te prende e te põe em lugares alheios à realidade social. 

"Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir..." E ESTÁ OUVINDO. Admiro as campanhas nacionais e internacionais a nosso favor por uma democracia que realmente exista e que não fique só nos discursos políticos ou nos papéis que englobam a constituição. Hoje, estamos fazendo a diferença. Hoje, estamos unidos e somos uma só nação. A juventude, com fé, vai conseguir mudar o mundo em que vivemos e muitas das cabeças mais velhas por aí. Falem e espalhem pros seus pais, tios, avós e comecem mudando o SEU mundo, depois vá pra rua, VEM PRA RUA! Faça algo pela sua comunidade, pela sua cidade e juntos faremos pelo nosso país. Muita luz e muito amor a quem vai sair nas ruas hoje! Voltem com notícias boas, pois garanto, muita gente vai estar com vocês, mesmo que indiretamente. 

AVANTE, GIGANTE!

domingo, 9 de junho de 2013

Keep the dream alive!

Às vezes, nossos sonhos se realizam sem que percebamos e sem que tenhamos noção de sua proporção. Tudo depende das mudanças que ocorrem ao longo da vida das pessoas, em como elas se posicionam sobre seu futuro e expectativas.
Vou contar uma breve historinha que aconteceu comigo, há mais ou menos uns seis anos atrás. Eu sempre fui uma menina conectada com tecnologias e tudo relacionado a novidades nessa área. Aos 13 anos, ganhei meu primeiro computador e acabei descobrindo um dos mundos que mais amo e venero, proporcionado pela internet (que futuramente trouxe coisas inimagináveis pra minha vida até então). Minha rotina era colégio/casa/tv/internet até altas horas. Eu amava [e AMO] assistir séries e filmes, sempre me interessei por filmes estrangeiros e legendados, eu queria mesmo era sentir a curiosidade que eles me transmitiam, em tentar aprender inglês e traduzir todas as palavras e frases possíveis. Eu me sentia bem assim e foi dessa maneira que aprendi outras línguas. Lembro-me com clareza de um dia em que estava em casa com a minha mãe, assistindo uma matéria no GNews e falei pra ela “putz, meu sonho é ser jornalista, quero passar horas e mais horas na frente do computador, escrevendo e tomando café, sem parar”.
Sem nenhum exagero, conto-lhes a total verdade do que eu vivi naquele momento. Um sentimento de euforia, admiração, eu queria mesmo era a correria, loucura enfrentada nas redações, ao redigir matérias e sentir o gostinho de ter o meu nome assinado em várias delas. Depois disso, tudo bem, eu cresci e jamais voltei a pensar em tomar esse rumo. Como toda adolescente informada e admiradora de tendências e vestuário, eu estava decidida a fazer Moda, ou ao menos um curso técnico, e depois pular pra outra área que me abrisse caminho nesta. Assistia inúmeros programas como ANTM e quase todas as suas variações, acessava todos os dias a VogueBR e a Elle, assinava revistas mais comuns, como Marie Claire... Pronto, é isso que eu quero! Eu dizia. Porém, mais uma vez, a vida e o destino (se é que posso dizer assim), tomaram conta do meu rumo.
Sem mais prolongamentos, acabou acontecendo comigo algo que mudou a minha vida da água pro vinho, completamente. Virou-me de cabeça pra baixo, onde tomei a decisão que mudaria tudo o que estava por vir. Conheci o amor [de verdade, nunca vou deixar de falar sobre isso aqui] e comecei a viver de acordo com as minhas emoções e vontades. Sem ter muita noção do que iria acontecer, briguei com papai e mamãe, peguei tudo o que tinha e saí de casa, sem intenção nem preocupação alguma, só vim pra viver essa nova etapa da minha vida. Entra o destino outra vez.
A primeira vez que estive em Mato Grosso pra valer (morar, trabalhar, etc.) iria acontecer um vestibular pra estadual daqui, eu me inscrevi e passei, e olha a coincidência, pra Comunicação Social – Jornalismo, e pretendo fazer extensão em Moda. Eu juro que esse texto ainda vai chegar a algum lugar e vai passar só das minhas experiências pessoais, calma. Só queria dizer que, muitas das coisas que pensamos quando jovens, através da força e vontade verdadeiras, um dia, voltam pra nossa vida. Sem que eu esperasse ou almejasse, tudo deu certo. Poderiam ter acontecido outras coisas, não sei. Hoje eu me sinto feliz, parece que mais uma parte da minha vida se encaminhou, tá se encaminhando. O que virá pela frente... só o destino mesmo pra dizer.
O que eu quero passar é que, mesmo quando a gente não acredita nesse tipo de coisa, há forças muito maiores que o nosso crer em algo, se realizam, algum dia na vida, por conta do nosso desejo verdadeiro. São coisas que não podem ser explicadas, simplesmente acontecem. O bom mesmo, o gostoso de viver, é isso: acreditar e querer muito algo. Não deixem de ter seus objetivos e, vão por mim, tudo vai decolar. Acredite.